quinta-feira, 28 de março de 2013

Flerte.Fatal – Tainan Andrade


Durante o 7º ano da escola tive um flerte com um rockeiro e ateu chamado Galileu. Sempre fui muito reservada porque minha mãe me achava muito nova para namorinhos. Além disso, meu flerte não acreditava em Deus e minha.mãe.era.muito.religiosa. 
          Galileu era mais velho que eu 2 anos e estudava na mesma sala que a minha. E em um dia comum, todos os alunos do 7º ano saíram de suas salas e ficaram no pátio, inclusive meu flerte e eu. Passamos cerca de 30 minutos conversando
.em. .cima.do.palco,.quando.o.sinal.bateu..
                    Nesse.mesmo instante.Galileu.me.beijou.demoradamente.
          O momento foi tão especial que nem nos importamos em parar, até que depois de um tempo olhamos para trás e mais de 100 alunos estavam
.nos.olhando,.incluindo.o.coordenador.da.escola.que.estava.sério.e.de.braços.cruzados.
          "Meu Deus, o que é que está acontecendo aqui?", pensei. Em seguida ouvi o coordenador dizer: "Para minha sala os dois.", se referindo a mim e ao Galileu. Descemos do palco de mãos dadas e fomos até a sala. "Farei uma convocação e quero os pais de vocês aqui amanhã.",
.disse.o.coordenador..Concordamos.e.fomos.embora.
          Ao chegar em casa contei o que houve à minha mãe e ela desacreditou e ficou decepcionada, porém para aliviar minha situação eu disse que o Galileu me agarrou e não que eu o beijei porque quis, assim os
.ânimos.se.acalmaram,.mas.mesmo.assim.brigamos. 
          Depois do beijo, que não foi o nosso primeiro, as coisas entre nós foram se esfriando e o namorinho de 3 meses se transformou em, como diria a banda Ira, um flerte fatal.



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