segunda-feira, 25 de março de 2013

A escolha – Rodolfo de Souza Ernesto


Em certo dia, comum, depois de um dia normal na escola, foram acontecendo muitas coisas durante a tarde. Estava querendo ter uma tarde incomum, e assim, mudei totalmente minha rotina, pois queria sentir como seria um dia comum de uma pessoa oposta a mim, e como eu estava muito,  então procurei aqueles que não estudava, e consegui fácil, na minha rua tem muitas pessoas que tem esse perfil, e então, peguei minha bicicleta e fui vivenciar aquilo.
Já era de noite, e então prossegui sem ninguém da minha casa saber, logo quando sai, dei de cara com uma turma de escola, encostados em frente uma casa, não esperei nada e fui lá.
O comprimento é diferente, o linguajar  é diferente, quase tudo tem seu jeito, eles estavam cantando funk, que horror, se é difícil escutar funk imagina só ouvir as outras pessoas cantando. Por mais que eu não goste desse estilo, eu tive que suportar para que eu estivesse no “clima”.
Eles estavam sem fazer nada, só cantando e conversando, até que eles resolveram fumar narguilé,  isso não interferiu na minha presença lá, mas então eu achei que não poderia piorar, mas então piorou. Chegou mais um menino na turma de moto, e então começaram a andar de moto, e então, como o esperado, me chamaram para ir na garupa da moto. Estava com muita vontade, mas pelo fato de eu estar de bicicleta, teria que ir lá na minha casa guardar, e não poderia porque iriam me ver e não poderia mais sair. Mas esse não era o motivo pelo qual não aceitei , estava com arrependimento de ter pego a bicicleta sim, mas por algum motivo não subi na moto.
E então o garoto da moto, iria guardar a moto, mas outro falou que ele só vai dar mais uma volta e iria guardar logo em seguida, e me chamou de novo, mas não aceitei novamente por que estava muito tarde, e então ele foi dar uma volta e todos foram embora.
No dia seguinte, já tinha entrado no clima e fui de bicicleta na minha rua, em seguida, logo por pouco segundos. Fiquei sabendo que o garoto que foi dar uma ultima volta, bateu a moto e está no hospital, logo fiquei gelado e pensei, já pensou? Como que iriam pensar minha família que mal sabia onde eu estava? Hoje em dia eu estudo o dobro.

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