domingo, 31 de março de 2013

Dente quebrado na escola – Vinicius de Lima


No ensino fundamental seguia minha rotina para ir há escola, almocei e comecei a se preparar para a escola fui até a casa de um colega espera o transporte  escolar.
Na chegada da  escola entrando na sala somos  surpreendido  com  um novidade na  sala, uma palestra para toda a  escola sobre o assunto era sobre corpos humanos.
Esperamos muito ansiosos  na sala a professora disse que iríamos ver   a palestra depois fui  brincar de  pega-pega com amigos e   muitas outras crianças também corria no refeitório eu estando correndo bati de frente com uma menina, essa batida ela foi longe eu fiquei com medo de descobrirem e me escondi no meio da multidão, a palestra quase no final já estava tranquilo, até que então interoperam a palestra e vi a diretoria com a menina chorando na frente de todos, a diretora falou alguém derrubou essa menina ela caiu de boca no chão e quebro o dente da frente no meio fiquei desesperado então a menina me reconheceu e nos dois foi para diretoria.
Lá ouvimos a diretoria fazer perguntas e falou que ia chamar minha mãe,       mas quando fez uma  pergunta decisiva para  a garota aonde  você estava, então ela respondeu estava correndo no refeitório ai a diretora voltou  atrás e não levei a culpa sozinho e solevei uma bronca junto com a garota minha mãe nem ficou sabendo do caso e fiquei tranquilo pois o dente era de  leite  e iria nascer outra para alegria da menina e a minha.

Ao menos por um dia - Derick W.


Acordar em etapas era a forma mais comum de se levantar com coragem para ir à escola. Eram 5:50h da manhã, e aquela musica que eu tanto gostava (Não pelas manhãs) do David Bowie, Heroes, tocava, e me “despertava” ... 06h, 06:10h, 06:20h, e a musica se repetia a cada “soneca” ativada por mim no celular. Só quando não tinha mais tempo, que eu levantava.
Era curioso, por que mesmo sabendo que eu ia me atrasar, isso se repetia todos os dias, a soneca, ficar sem tomar café, apressar os passos, e chegar quase a ponto de ter que pular o portão.
Tenho uma amiga, que é tão igual quanto a mim, e isso me fazia ser menos estranho do que qualquer outro. Mas, ao contrario de mim, Amanda, minha amiga, dizia que “não tinha condicionamento físico para pular o portão, ou ter que apressar passos”, Amanda dizia que seu “joelho era podre”... Por esse fato, quase sempre faltava, e eu já estava acostumado com isso, porém, fazia falta o seu abraço, e ver seu sorriso todas as manhãs.
Em um dia, quase tão curioso quanto minha incrível habilidade de insistir em sair atrasado, eu acordei cedo, tinha perdido o sono antes mesmo de o celular despertar, então, fui tomar meu café da manhã super disposto a não ter que chegar correndo na escola. Quando o relógio marcou 06:40h, sai a passos longos, tentando manter o ritmo curto, pois por vezes, esquecia que estava no horário bom, e não atrasado.
A visão do portão completamente aberto, não me vinha em minha mente há tempos... Nem como lembrança. Quando dentro da escola fui em busca de Amanda, pois na noite anterior (como muitas), tínhamos prometido que íamos fazer o impossível, e o possível para não faltar na escola. O motivo de tal promessa era por causa do final de ano, sendo assim, ultimo bimestre. Depois de rodar o pátio (não todo, pois Amanda era alta, bem alta, e então, fácil de ser encontrada), e não a vi, me sentei, coloquei meus fones (na esperança de ninguém vir conversar comigo), e abaixei a cabeça e deixei aquela musica a mesma que me despertava, bem alta. Aquela letra era perfeita, por isso tanta fascinação na mesma musica varias e varias vezes...
I, I will be king, And you, you will be Queen
Though nothing will drive them away
We can beat them, just for one Day, we can be Heroes, just for one Day”
A letra me questionava como poder ser um herói para alguém, pelo menos um dia? ...
Já haviam se passado duas aulas de matemática, e parecia que eram seis... Então, tirando o fato de que consegui chegar à escola no horário certo, o dia tinha voltado a ser carregado de tédio, fome, preguiça e aquela enorme vontade de voltar pra casa. Como de costume, eu estava com meus fones no ouvido, praticamente em outro mundo, por que a musica me leva a isso... Quando alguém, sem muito amor a vida, puxou meus fones. Aquilo me trazia um ódio enorme. Várias vezes eu me via pegando a caneta e acertando a testa do ser que fosse fazer isso... Infelizmente, ainda é crime, e mais infelizmente ainda, matar, ou ferir por tirar a paz alheia, não é justa causa. Então, em meio a isso, apenas me virei, e tentei colocar um sorrio em meu rosto quando perguntei o que estava acontecendo.
O garoto perturbador da paz não falou nada, apenas apontou para a porta, e quando olhei, eram apenas umas colegas. Pedi licença para a professora, e caminhei até a porta me questionando o que era, pois eu não tinha intimidade alguma com aquelas garotas, eram apenas conhecidas...  Quando perguntei o que era, a mais baixa e corpuda de cabelos ruivos disse que tinha acontecido algo chato, e que envolvia Amanda. Na mesma hora minhas pernas tinham amolecido, minha mente pairou em varias coisas chatas que poderiam ter acontecido, e o quão grave e chatas eram.
Então, quando ela franziu a testa e desmanchou o rosto em um ar de tristeza, contou que a avó de Amanda tinha passado muito mal essa madrugada e faleceu pela manhã. Na mesma hora, por um relance de grosseria minha, pensei “que bom que não foi nada com Amanda”, mas no mesmo instante, vi que era com Amanda sim, pois eu sabia quão apegada Amanda era com sua avó, e o quão mal ela estaria agora. 
Confirmei com a cabeça sem saber o que falar para as meninas, apenas demonstrei que entendi a noticia.
Já de volta para meu lugar, me sentei e fiquei imaginando se agüentaria ver Amanda tão mal, pois pra mim, ela era, e é, tudo que se podia ser um exemplo, ou representação de felicidade, de pessoa feliz. E neste momento encontrei a resposta pra o “Ser um herói por um dia” era isso que eu precisava ser para ela... Um herói, apenas mostrar minha amizade em conforto aquilo tudo... Ou, apenas voltar para aquele dia qualquer em que eu chegava atrasado, e saberia que foi um dia normal, um dia qualquer. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Aconteceu na Escola - Jeverson Lourenço da Silva


No primeiro dia de aula, estranhei a escola, me sentia altamente possibilitado a mudar. 
Sentia que eu mesmo me ignorava, não era de me enturmar, bom não procurava me enturmar em caso algum.
Pois estava sentindo-me excluído só recebia a atenção daqueles que me irritavam, que para mim não passava de inveja, pois era o aluno mais calmo e passivo da sala comparando a outros que dava grande importância.
Até que um dia tudo mudou e com isso minha atitude, surgiu uma amizade que me fez repensar sobre minhas atitudes, pois recebi muitos conselhos e lembro até hoje.
           Conversávamos a aula toda e depois de tudo passei a ter novas amizades
           O que pensei ser bem difícil conseguir.

Um pequeno acidente - Danielle Rocha Silva


             Quando se está na pré-escola, o Dia das Mães é o dia mais importante do ano e fazíamos de tudo, cartões com giz de cera, flores de papel crepom e corações de tinta guache.

             Porém naquele ano a professora decidiu fazer algo diferente, um teatro, mas não um teatro qualquer, ela queria que atuássemos “O Pequeno Príncipe”.       

             Entrei em desespero, Não sei atuar, nem dançar e muito menos cantar, como vou participar do teatro? Minha vida foi salva quando a professora pediu para que dois alunos se oferecessem para abrir e fechar as cortinas.

             Perfeito, eu posso fazer isso.

             Ensaiamos diversas vezes, as meninas se vestiram de flor, um menino foi o pequeno príncipe e os demais colocaram a suas fantasias baratas. Estávamos todos animados com a peça, inclusive os pais, que decidiram chegar uma hora antes do combinado. Nervos a flor da pele, todos em seus lugares e a professora anuncia o começo da peça, mas, nada pode sair perfeito para mim, quando vou abrir a cortina tropeço e para não cair do palco, me seguro no primeiro que vejo.

             A peça teve que ser cancelada, o príncipe hospitalizado e as fantasias jogadas fora. Pode não ter sido a melhor homenagem do Dia das Mães, mas pelo menos, a mais engraçada. 


Feliz anivesário - Caroline da Cunha Leite


Quando eu tinha doze anos e morava no jardim Cumbica estava na escola E.E. Prof. José da costa Boucinha, lá eu tinha vários amigos.
No dia vinte e dois de junho de 2008 que era o dia do meu aniversario de doze anos, fui para a escola e lá todos os meus amigos me deram parabéns, e até cantaram parabéns para mim na sala de aula e no intervalo
Na hora da saída ví todos cochichando e já me vinha um pensamento, de que eles aprontariam alguma comigo, mesmo assim continuei andando e rindo com meus amigos que aproveitaram e tacaram ovos, farinha e folha de árvores em mim, nossa fiquei parecendo uma galinha e sai correndo atrás de todos querendo matá-los.

Primeiro dia de aula - Bianca Stephanie


Dia vinte e oito de junho de 2008, morava em Itaquaquecetuba no jardim América , lá conheci várias pessoas e aconteceram vários fatos, uns dos fatos foi na escola E.E. Fátima Regina de Oliveira
No dia vinte de nove de junho de 2008, fui pra  escola, chegando lá,  olhei ao meu redor, e vi a expressão no rosto de cada um, com um pensamento como: quem é essa menina? 
Parei pra: "pensar como é chato ser aluna nova".
Todo o primeiro dia de aula é péssimo, todo mundo te olha, comenta e falam de você, mas sobrevivi, enfim, passou.
Chegando em casa minha mãe pergunta: Bia, como foi seu primeiro dia de aula?
 Respondi: Ah mãe, como qualquer outro. E fui para meu quarto, descansar um pouco e pensar no meu primeiro dia na escola.
Afinal não foi tão ruim assim,  pois tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas. Que  me ensinaram muito, e fizeram parte da minha historia, minha vida.

Escorregadios - Fábio Silva Andrade


No ano de 2011 eu estava no primeiro ano do Ensino Médio. Num belo dia de chuva acordei, estava chovendo, fui pra escola como de costume, chegando lá cumprimentei todos, como de costume. Comecei a conversar com o Victor, o Jeverson e o topete. Para nós jogarmos bola na quadra.
A quadra estava escorregadia e começamos a jogar normalmente com o planeta, Jeverson e o orelha. Os doidos correndo na quadra, o primeiro doido cai e rala a bunda mas se levanta, vai eu correndo igual um condenado, caio também e sujo minha calça toda;  como de costume todos começaram a rir, principalmente o planeta
Ao voltar para a sala, na aula de química da Marli, o planeta pegou minha cadeira para conversar com o Victor guando ele estava distraído eu fui para trás dele e puxei a cadeira derrubando ele que bateu a bunda no chão, ao se levantar do chão me deu um tapa na cabeça.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Flerte.Fatal – Tainan Andrade


Durante o 7º ano da escola tive um flerte com um rockeiro e ateu chamado Galileu. Sempre fui muito reservada porque minha mãe me achava muito nova para namorinhos. Além disso, meu flerte não acreditava em Deus e minha.mãe.era.muito.religiosa. 
          Galileu era mais velho que eu 2 anos e estudava na mesma sala que a minha. E em um dia comum, todos os alunos do 7º ano saíram de suas salas e ficaram no pátio, inclusive meu flerte e eu. Passamos cerca de 30 minutos conversando
.em. .cima.do.palco,.quando.o.sinal.bateu..
                    Nesse.mesmo instante.Galileu.me.beijou.demoradamente.
          O momento foi tão especial que nem nos importamos em parar, até que depois de um tempo olhamos para trás e mais de 100 alunos estavam
.nos.olhando,.incluindo.o.coordenador.da.escola.que.estava.sério.e.de.braços.cruzados.
          "Meu Deus, o que é que está acontecendo aqui?", pensei. Em seguida ouvi o coordenador dizer: "Para minha sala os dois.", se referindo a mim e ao Galileu. Descemos do palco de mãos dadas e fomos até a sala. "Farei uma convocação e quero os pais de vocês aqui amanhã.",
.disse.o.coordenador..Concordamos.e.fomos.embora.
          Ao chegar em casa contei o que houve à minha mãe e ela desacreditou e ficou decepcionada, porém para aliviar minha situação eu disse que o Galileu me agarrou e não que eu o beijei porque quis, assim os
.ânimos.se.acalmaram,.mas.mesmo.assim.brigamos. 
          Depois do beijo, que não foi o nosso primeiro, as coisas entre nós foram se esfriando e o namorinho de 3 meses se transformou em, como diria a banda Ira, um flerte fatal.



Arroz - Beatriz Domingues


Num dia rotineiro como qualquer outro, acordei pela manhã já a procura do meu celular, sem vontade alguma de sair do meu aconchego, tomei um longo banho, já planejando como seria corrido meu dia, o que iria vestir entre outros.
Me arrumei, e fiz meu trajeto diário, passei na casa de um amigo e fomos para escola correndo, pois era dia de provas finais.
Como de costume saímos cedo, e foi neste momento que começamos a brincar de "Arroz", foi aí que meu amigo Madson bateu forte em minha testa, minha reação instantânea foi correr atrás dele pra que pudesse revidar, mesmo mancando, por ter torcido o joelho umas noites antes do acontecido.
Em meio a perseguição saímos da escola foi quando ele atravessou a rua correndo sem olhar para os lados e um carro o atropelou na frente de todos os alunos.
Todos gritamos, apavorados, depois fomos verificar se não estava ferido. Mas logo em seguida ele estava rindo conosco, foi aí que gritei "Arroz!" rimos muito. E foi assim, sem sutileza alguma, que o destino me ajudou a vencer a brincadeira.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Eu avisei! – Tamires dos Santos


Seis horas da manhã, o celular desperta e lá vou eu para mais um dia de aula. Levantei, me arrumei e parti pra escola. No caminho fui com vários amigos e colegas que já estudavam comigo há tempos. Chegando lá, fui para a minha sala e cumprimentar meus colegas de classe. No meu grupo eram cinco garotas: Nathália, Pamela, Fernanda, Thaís e eu.                                                                                        
Nesse mesmo dia, aconteceu de ter aula vaga, então ficamos conversando um pouco. A Thaís muito teimosa e folgada se sentou, colocou os pés em cima da mesa e ficou balançando a cadeira, quando eu vi logo pensei que não ia dar certo. Depois falei pra ela parar com isso e sentar direito, mas a bendita não quis escutar. Eu virei para o outro lado e quando olhei pra ela de novo já a vi caída no chão com as pernas pra cima e rindo muito. Eu não me aguentei e ri mais ainda, e o pior foi que ninguém a ajudou a se levantar porque todo o grupo estava rindo tanto que perdemos as forças.               
Tinha uma menina de outra sala na porta ajudou ela a se levantar, depois de rir também. Mas para a sorte dela, a maioria do pessoal não estavam na sala. Depois que ela levantou, sentou-se toda emburrada, começou a chorar e não quis mais falar com ninguém naquele dia. Azar o dela porque eu avisei!

O acontecimento que poucos sabem. - Rafael Gomes


Acordei de manhã bem cedinho como faço sempre, tomei meu café,  banho, troquei de roupa e fui para escola .
Parecia ser um dia normal como qualquer outro, tivemos três aulas e decemos para o intervalo .
 Ao voltar para sala, vimos que a professora de ciências estava a nossa espera, ela era uma professora muito rigorosa  e nau deixava ninguem sair na aula dela .
Havia um menino na sala, o qual eu não falava, ele havia esquecido de ir ao banheiro no intervalo, com medo da professora dizer não, ele não pediu para ir ao banheiro  e acabou se mijando na sala de aula.
Todos deram risada, ele explicou que não havia pedido para ir ao banheiro porque ele sabia que a professora não iria deixar, a professora pediu que eu fosse atrás da tia da limpeza, para ela limpar a sala.
          Quando  voltei a sala, a professora falou aquele que der uma risada  ou fizer  alguma piadinha ficara um mês de suspenção.
A sala inteira ficou com medo da professora e por isso a historia terminou ali e ninguem ficou sabendo.  

A culpa é minha? – Mayara de Oliveira Silva

Era um dia quente e como de costume, acordei cedo parar ir a escola. Chegando lá tive quatro aulas; depois fomos para o intervalo.
E como eu sempre dizia... aquela sala ficava louca e muito agitada depois daqueles vinte minutos no pátio, não sei o que acontecia, voltavam alegres; a Bia como sempre cantando, a Ashelley já chegava gritando e o resto não parava de conversar.
Eram as duas ultimas aulas e quando a professora entrou na sala, percebi que ela não demostrava animo e parecia meio estressada. Já a sala era totalmente ao contrário, faziam piadas e riam alto; não tinha fileira, sentavam um do lado do outro.
Ela iria dar visto em algumas atividades da apostila que havia dado como lição de casa e enquanto isso pediu que fizéssemos algumas atividades do livro didático; a pergunta era, como iriamos fazer a do livro se nem ao menos tínhamos feito a da apostila? Com isso começamos a pedir emprestado as apostilas de quem havia feito; é obvio que a professora ia perceber, já que as respostas da maioria estavam iguais, mas pelo menos tínhamos feito.
Como sempre, estava com meus amigos, Léo, Lucas, Vitória, Ashelley e Danilo; a professora olhava irritada para nós, até dava para entender, pois além de copiarmos as respostas da apostila dos outros colegas, não estávamos fazendo as atividades do livro e não parávamos de conversar e dar altos risos.
O fim da aula estava chegando, e aquela situação não mudava, pensei que aquilo não podia piorar, até que a Ashelley  se levantou para ir falar com a Luciana, ao voltar para o seu lugar, puxei a cadeira e ela caiu feio no chão!
Toda a sala começou a rir, inclusive a professora que se levantou e começou a zuar minha amiga que havia caído, isso fez com que a sala ficasse mais empolgada e com que Lucas e Léo rissem cada vez mais; do nada a professora para de rir e nos mira com um olhar sério, começa a gritar e brigar com a sala, então caminha em nossa direção, pergunta a onde estava o livro de sua matéria, por sorte Ashelley e eu estávamos com o livro aberto, mas não havia nem se quer uma questão  respondida; logo atrás de nós Lucas e Léo ainda estava com o livro na mochila, mas ao serem questionados disseram que tinham esquecido em casa.
Com os olhos vermelhos e cheios de lágrimas começou a falar sem citar nomes, mas era bem claro para todos, a quem era o recado, dizia que não sabia para que iam para escola ficar só conversando, brincando, que não fazíamos lição; depois de alguns minutos de fala, ela encerra dizendo que até o fim do ano não permitiria mais a entrada de Lucas e Léo em sua aula; os meninos entraram em choque, a professora voltava ao seu lugar, enquanto alguns alunos comentavam do acontecido nunca visto antes; meus amigos não acreditavam no que tinham ouvido e ainda diziam que a culpa era toda minha, por ter gerado toda aquela situação; ao bater o sinal tentaram falar com a professora, mas ela nem queria papo, nem mesmo aceitou as desculpas. Da escola até minha casa, meus amigos contaram aos nossos outros amigos sobre o acontecido e sempre dizendo que a culpa era minha.
Por sorte, na outra aula puderam entrar na sala, sem que a professora tentasse impedi-los. Mesmo com isso, para alguns até hoje a culpa é minha.
E aí, a culpa é minha?

Mudou meu dia - Ashelley


              Como qualquer dia normal eu acordo cedo para ir à escola, me arrumo, converso com meus pais e tomo café, se der tempo, porque quase sempre eu estou atrasada, passo na casa da minha amiga e vamos à escola, como de costume na hora da entrada eu fico com meus amigos, subo pra sala com alguns amigos, isso já virou rotina.
          A hora vai passando lentamente, enfim chega a hora do intervalo que novamente se reúnem todos os nossos amigos pra darmos risada, conversar e coisas desse tipo, mal bateu o sinal eu já estava subindo porque era aula de literatura e não pode demorar a subir, só que mais ou menos umas 11h30 minha mãe me liga e eu achei estranho, como o professor não estava na sala eu atendi, a minha mãe estava chorando e me ligou pra me falar que a mãe dela tinha acabado de falecer, eu fiquei parada sem reação, e disse pra ela que assim que eu saísse da escola eu iria direto pra casa, e falei que tudo iria ficar bem.
Quando eu cheguei em casa, ela estava chorando e falando ao telefone com a irmã dela,  por algumas coisas que a minha “avó” fez no passado para mim, eu não tinha consideração por ela, só que a minha mãe estava muito mal com o acontecido, então fiquei abraçada com ela a tarde toda, dando força pra ela, fiquei com ela até quando conseguiu dormi.

O amigo da Onça - Lucas Bueno



           Seria mais um dia de aula normal, quando ao chegar na escola, um colega me disse que estava gostando de uma garota e que iria surpreendê-la até o final do dia. Fiquei me perguntando durante a aula qual seria a ideia dele para poder impressioná-la.
          Quando faltavam alguns minutos para o intervalo, saí da sala para beber água e quando estava voltando, uma moça com um belo buquê de flores encaminhou-se para a sala do meu colega, e eu logo imaginei toda a situação: ele entregando flores à garota. Fui um amigo safado por ter percebido o que iria ocorrer, e fui correndo em todas as outras salas ao redor, para chamar todos para presenciarem este momento inédito na escola. O corredor tomado pelas pessoas, e lá estava o colega, pedindo a garota em namoro.
Ela aceitou as flores, porém não deu a resposta se aceitaria o namoro. Por sua vez meu colega ficou todo envergonhado por não ter recebido a resposta tão esperada, e ainda teve que aguentar durante o intervalo todos os outros amigos e colegas fazendo piadas sobre a declaração.

A bolsa e o gato- Jefferson Aristides

              Eu estava caminhando em um dia normal de aula como todos os outros, quando já chegando á escola ouve-se um miado baixo e discreto dentro da sala de aula da quinta série,mas nada aconteceu na primeira vez, porém o miado continuou repetitivamente e a professora se aproximou de uma mochila no fundo da sala, e quando ela abre a mochila, de dentro sai um gato filhote assustado que correu diretamente para fora da sala de aula. 
           A professora, como esperado, foi à frente da sala olhou e perguntou quem era o responsável pelo gato, e a sala ficou em puro silencio, a pergunta tornou-se a ser feita e novamente a sala ficou calada e então a professora apelou para a clássica frase se não aparecer o responsável todos serão castigado, assim um menino, o pior da sala levantou-se e me acusou sem pensar, pois não éramos muito amigos.     
             Logo depois fui para a diretoria e chegando lá, estava o gato sendo segurado pela diretora, e ela me deu o gato e perguntou por que eu levara um gato para escola e eu expliquei tudo o que aconteceu, e então ela foi até a sala e chamou o garoto que me acusou e perguntou se o gato era dele, ele negou, pois tinha encontrado na rua, e a diretora perguntou: 
             - Quem ficará com o gato? Vou colocar-lo na rua?     
             O menino respondeu que não levaria para casa, porque a mãe dele não deixaria. Sendo assim eu resolvi adotar o gato que era pequeno e perguntei para meus pais se poderia cuidar dele e ela muito legal falou que sim e então eu passei a criar o gato até que com dois anos e meio após a adoção ele fugiu e nunca tornou a voltar. 

Apresentação - Makson Casimiro Araújo


Na 5ºsérie do ensino fundamental na escola Maria Aparecida Rodrigues, eu acordei, fui para a escola sabendo que tinha que apresentar a lenda do boitatá.
Cheguei à escola, fui para trás da cortina do palco junto com toda sala para que apresentássemos, o professor coordenador da sala pediu para eu esperar a minha vez para apresentar.
Quando chegou a minha vez eu olhei pela cortina e vi a escola toda no pátio, minha barriga congelou,  eu não conseguia pensar em nada.
Foi nessa hora que o apresentador entregou o microfone nas minhas mãos, eu fiquei parado por um segundo, mas para mim era um minuto, respirei fundo, olhei para cima e comecei a falar.
Todos estavam quietos, eu comecei a pensar se eles estavam mesmo entendendo, quando terminei de falar todos aplaudiram, eu devolvi o microfone e fiquei aliviado, mas depois desse dia nunca mais consegui apresentar mais nada na escola direito.

Finado Orkut - Herbert Roberto de Almeida Silva


Eu estava na sexta ou sétima série, não me lembro muito bem, na época era muito legal usar a mais famosa rede social que era o Orkut, todo mundo era ‘inocente’ e então a febre era participar de comunidades com nomes estranhos como se fossem famílias virtuais, então meu amigo teve a brilhante ideia de criar uma comunidade com o nome de sokanelas e me chamou para participar e eu aceitei e entrei.
A comunidade foi crescendo e foi ficando com mais pessoas e com isso a coisa tomou um rumo diferente e foi direto até a diretora, isso mesmo ela tinha Orkut também, e quando ela viu aquilo chamou imediatamente os pais de todos que estavam na comunidade, menos a minha, motivo ela era amiga da minha mãe e me livrei de ter de tomar uma bronca dela, mas em compensação a diretora me deu uma bela de uma bronca e uma advertência.
Resultado final mandou excluir a comunidade e nos fez prometer que nunca mais iríamos criar outro tipo de comunidade.

Fuga dos alunos - Felipe Galdino


 Dia comum de aula, cursando 2º ano do ensino médio, no horário da manhã. Cheguei à sala, cumprimentei meus amigos e colegas como fazia de costume, logo em seguida coloquei minha mochila na mesa, tirei o material e assisti a primeira aula que era de Português, professora chata, falava demais, e por ser a primeira aula, nos deixava com sono, mais que a metade da sala ‘’dormia’’ na aula, era nova na profissão, e não tinha costume em dar aula e ser ignorada, mas ela relevava e prosseguia sua aula normalmente.
            Logo em seguida acabaram as duas aulas desta professora, e comemoramos com a batida do sinal, pois as próximas aulas eram Educação Física, esperávamos a semana toda por essa aula, por ser a única em que podíamos conversar, brincar, sem que nos chamassem atenção.
            Como de costume nosso professor fez a chamada, todos responderam e descemos para quadra; chegando lá, observamos outra sala usando a quadra, que também usaríamos. Eu e meus amigos, que eram dois: Matheus e Eder, não tínhamos muito contato com essa sala, por esse motivo decidimos não usá-la e procurar outras coisas pra fazer.
            Foi então que começamos a caminhar pela escola, conversando e procurando algo para fazer, pois esperamos a semana toda por essa aula.
            Irritados, um de nos (Eder), teve a ideia de perturbar outras salas, batendo na porta, jogando bolinhas de papel pelo vão da parede, etc., mas ninguém se irritou, aí perdeu a graça.
      Não satisfeitos, achamos melhor esquecer essa coisa de nos ‘’divertirmos’’ na aula de Educação Física, essa ideia foi minha e do Eder, Matheus irritado foi conversar com umas meninas e disse que por hoje chega.
Felipe e Eder não satisfeitos, procuraram algo pra fazer, tinham a esperança que aquela Educação Física seria legal, foi então que achamos a porta de lixo aberta, com acesso a rua. Não pensamos muito para sairmos sem olhar para trás, foi um erro, pois o professor estava nos observando, juntamente com alguns inspetores, saímos correndo para a rua em direção a uma padaria, objetivo era ficar na padaria até que a aula de Educação Física terminasse.
Corremos muito, e paramos em uma calçada, foi ai que eu disse:
- Felipe: Porque paramos?
Eder:  -Melhor voltarmos, acho que alguém viu a gente sair...
Felipe:  -Que nada relaxa, coisa da sua cabeça; eita! Faltam 5 minutos pra acabar a aula.
Eder: -Vamos voltar!, Corre! Corre!.
            Novamente voltamos a correr, chegando lá, entramos pela lixeira sem nem olhar ao nosso redor, foi então que o professor estava nos esperando e disse:
Professor:  -Os dois, já para diretoria.
            Não teve outra, apesar da situação não parávamos de rir, e o professor irritado achava que nós estavamos zombando da cara dele. Chegando lá, o professor reportou à vice-diretora que tínhamos saído da escola sem a permissão dele. Ela não disse nada, apenas pediu pra aguardarmos e dispensou o professor.
    Na diretoria, teve o arrependimento, dissemos que nunca mais faríamos aquilo, torcíamos por impunidade, pois naquela semana, era a terceira vez que estávamos lá. Ela simplesmente deu uma lição de moral na gente, pediu nossos nomes e telefones para ligar para nossos pais, que naquele momento ficaram cientes do ocorrido. Voltamos à sala de aula, arrependidos, e nosso ‘’amigo’’ Matheus zombando com nossa cara a todo momento durante duas aulas.
     Chegando em casa, ambos: Felipe e Eder, tivemos mais uma lição de moral por parte de nossos pais, eu Felipe, fui instruído a não sair mais com o Eder, e o Eder a não sair comigo. Mas isso era em vão, continuamos a sair do mesmo jeito, tínhamos uma boa amizade e até hoje nos lembramos desse dia, como se fosse ontem, e agradeço por ter conhecido uma pessoa parceira e amigo como ele.

terça-feira, 26 de março de 2013

Terrorismo na escola – Letícia Shiino

        
n.bmp           Era segunda ou talvez terça, um dia normal e pacato como qualquer outro. Tão cedo que dava vontade de desaparecer.   
A ida para a escola foi tão simples e tediosa, mais tediosa eram as aulas que teríamos aquele dia.
Na frente da escola havia tantos alunos. Já eram sete horas e os portões abriram um tanto atrasados. Todos ficaram na quadra, pois não foi aberto o portão menor.
De repente avistamos policiais. O dia deixara de ser pacato. Alguns deles entraram na escola. Alunos comentavam algo sobre um ataque terrorista... Com baratas.
Baratas? Elas podem matar ou cegar alguém...
Sim, a patrulha estava lá por baratas, mexeram na mochila de todos procurando baratas, ficamos horas em pé na quadra por causa de baratas.
Mas tudo bem, ninguém morreu, ninguém ficou cego.
O lado bom é que perdemos as duas primeiras aulas.
O lado ruim é que não fomos dispensados.

A indecisão - Jones Cardoso


Em uma manhã de quinta, acordei como de costume tomei meu café. E me arrumei, sem muitas expectativas de que o dia seria bom ou relevável, saí a caminho do colégio que fica um pouco distante de onde eu moro.
Ao caminho não havia nada de diferente, andando e pensando sobre uma decisão que eu deveria tomar, ao chegar à escola.
Chegando fui ao banheiro, e sem rodeios logo um garoto me pressionou a responder a minha escolha, se eu ficaria ou não com ele, sem palavras, saí apressadamente do banheiro, e me direcionei a sala de aula.
No intervalo, ao avistar o garoto, cheguei até ele e chamei de lado então com firmeza respondi que não ficaria com ele, sem explicações, virei às costas e fui merendar, passou-se o intervalo, a saída, e até hoje o garoto esta sem saber por que foi rejeitado.


Todo Mundo se engana – Igor Libini


       Acordei como de costume com muito sono, levantei fui ao banheiro lavei o rosto e escovei os dentes, depois procurei minha camiseta da escola, pois não tinha separada no dia anterior por preguiça.
      Coloquei minhas roupas o tênis e arrumei o cabelo, peguei minha mochila abri a porta de casa e depois fui em direção ao portão de casa no caminho da escola encontrei com os meus amigos, como sempre o portão da escola já estava aberto então entramos.
      Nesse momento eu acordo e descubro que era um sonho e que eu estava atrasado para a escola me arrumei corendo já saindo de casa minha mãe me olha e diz:
    - Aonde você vai
Respondo:
    - Para a escola
E ela me responde:
    - Hoje é domingo
      Olho para o celular faço uma de ahhh é mesmo, então voltei para a cama porque não podia desperdiçar um dia em que eu poderia dormir ate mais tarde.