sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Sorte no jogo. Azar no amor - Thaynara Carvalhal

Carolina, uma menina garota simpática, porém tímida . Bonita, mas natural. Complicada só que bem sensata. Carol, assim como costumava a ser chamada, era uma pessoa romântica, amava falar da sua vida amorosa ou nem tão amorosa assim.
         Carolina era uma pessoa do tipo em que se sentia atraída por vários garotos, mas fazia tempo que não se sentia assim.
          Numa manhã Carol acordou para ir à escola, assim como de costume chegando ao colégio, tudo parecia comum, somente até as duas primeiras aulas. A garota pediu que a professora a deixasse ir ao banheiro. Voltando para sua classe, Carol avistou um garoto e ela simplesmente se encantou por ele.
         Na hora do intervalo, mostrou o garoto para suas amigas, segundo elas, ele não tinha uma aparência muito agradável, mas para Carolina, ele era lindo.
         Procurou saber o nome dele com algumas pessoas, mas não conseguiu nada.
         Carol gostava de chamar de chamá-lo de “magro”. Seus cabelos era louros escuros ou castanhos claros, não se sabia ao certo,  tinha muitas espinhas no rosto, mas para ela isso era apenas um charme. Um menino magro de nariz fino e maxilar grandes. Carol o descrevia dessa maneira, pois adorava falar sobre ele.
          Carolina descobriu o nome dele através de uma colega que estudava na mesma sala que ele. O nome do garoto era Marcelo. Ficou feliz em não ter mais que chamá-lo de “magro”. Sua colega não sabia muito sobre ele, só disse que ele era quieto.
           Em poucos minutos, todas as suas amigas já sabia do nome de Marcelo, e Carol estava cada vez mais encantada.
           Quando chegou em casa logo enviou uma solicitação de amizade em sua rede social, alguns minutos se passaram e Marcelo confirmou o pedido de amizade. Carol comemorou de forma empolgante. Podem achar que isso fora uma exagero da parte dela, mas ela sempre chamava de “intenso”
           Após a solicitação confirmada Carolina contou a todas as suas amigas sobre o ocorrido, as garotas pareceram animadas.
           Se antes a garota não tinha uma motivação para ir ao colégio, agora ela tinha.
           Marcelo ficava em um banco no intervalo e durante a entrada. Carol passou a ficar mais próximo daquele banco, pois gostava de ficar observando discretamente, ou nem tão discretamente assim.
            Passando algumas semanas, Marcelo descobriu que por uma amiga dela que Carol gostava dele, Carolina não sabia o que fazer, pois era muito tímida, mas sabia que não havia mais nada a ser feito.
            Carol tomou coragem e o chamou para conversar em sua rede social.
Carolina Fernandes: Oii
Marcelo Ferreira:
Carolina Fernandes: Como está?
Marcelo Ferreira: bem!
Carolina Fernandes: HM...
            Após esse diálogo, Carol ficou muito chateada, pois Marcelo não fora nenhum pouco simpático e gentil.
            É claro que ele não é obrigado a ser simpático com ninguém. Pensou ela. Mas esperava mais dele.
            Passado algum tempo Carol já teria se desencantado de Marcelo, pelo modo de como a tratou.
            Carolina não tinha muita sorte em romances. Assim pensava ela.
            Os dias passavam e Carol conheceu um novo rapaz na internet. Ele se chamava Pedro. Dessa vez a menina não contou a ninguém que estava se envolvendo com um garoto, só comentou com sua melhor amiga.
            Pedro e Carol se encontravam algumas vezes. Carolina gostava de estar junto a ele, se sentia correspondida, pois Pedro demonstrava um sentimento positivo por ela, Depois de algum tempo Pedro a pediu em namoro.
            Carol achou que isso nunca iria acontecer com ela. Aceitou o pedido imediatamente pois realmente gostava dele.
            Ambos moravam na mesma cidade porém só se viam aos finais de semana.
            Pedro mostrava-se cada vez mais apaixonado por ela, e Carol demonstrava o mesmo.
            Carolina podia contar com ele para tudo. Eles se amavam intensamente.
            Como todo casal Carol e Pedro brigavam. Passado algum tempo de namoro, havia cada vez mais conflitos entre os dois.
           Pedro acabou mudando muito depois de algum tempo, havia se distanciado de Carol. Por mais que ela perguntasse o que estivera acontecendo, ele sempre falava as mesmas palavras “Não está acontecendo nada!”. Bem frio e direto.
           Não sentia sinceridade em seus “Eu te amo”. Em seus beijos não havia mais amor, aquela intensidade de sentimentos que costumava sentimentos que costumava sentir vindo dele não existia mais.
            Carolina teria perguntado diversas vezes se Pedro havia traído seus sentimentos, ele sempre negava.
             No carnaval de 2014 Carlo Fo viajar, e decidiu ir visitar seu namorado um dia antes, ele novamente estava estranho e por isso Carol decidiu ir embora, pois não queria se estressar.
            No mesmo dia Carolina ligou pra Pedro, ambos se desculparam e havia ficado como no começo do namoro. Transbordando sentimentos
           Carol havia ficado mais aliviada com as coisas em seu devido lugar, pois não queria ter que terminar seu namoro por uma bobagem
            No dia de sua viajem, Carol informou a Pedro que ligaria assim que chegasse no litoral .
                        Chegando ao seu apartamento na praia Carol discou seu numero em frente a janela que dava de frente pro mar. No primeiro instante ninguém atende, Carol voltou a retornar. 
             Uma mulher atende. Carol já nervosa pergunta quem é e a garota disse com as seguintes palavras: Sou eu, a namorada de Pedro!
             Carol teve os seguintes pensamentos: “Na hora me sentir na beira do abismo, sentir meu mundo cair, tive a sensação que absolutamente tudo a minha volta estava desmoronando. Naquele momento era só eu e o mar, aquela imensidão de azul. Isso durou em média uns três segundos, o que me pareceu uma eternidade. E eu só consegui dizer: - Chama ele para mim.
E logo após só consegui ouvir o telefone do outro lado da linha desligando.
Porque ele teria feito comigo? Me senti completamente humilhada. Ainda tive que contar para todos os meus familiares, muito mais humilhante.
              Ali, ele tinha acabado com o meu carnaval. Queria voltar pra casa, me esconder no meu mundo e nunca mais aparecer, nunca mais me mostrar. Foi desesperador, não entendia o porque dele ter feito isso comigo.”           

            E esse foi os pensamentos de Carol. A garota aprendeu uma coisa sobre essa lição,  e até hoje ela repete a seguinte frase “É perdendo o chão que a gente descobre que o resto do mundo não para só porque nosso mundo desabou.” 

Nenhum comentário:

Postar um comentário