domingo, 10 de agosto de 2014

Dança do Amor – Drielly Patrícia Damascena Silva

No ano de 2012 teve um projeto na escola E.E.Prof° Maria Aparecida Rodrigues chamado MPB, então duas salas se juntaram para realiza-lo, no planejamento foi decidido dançar em pares.
            Drielly não sabia com quem dançar, então ela ficou observando todos, assim saberia quem estava sem par, havia um menino chamado Marcos que estava sem par. Ela resolveu chama-lo, porem...
            - Tenho um pouco de vergonha, pensou Drielly
            Ela ficava pensando como iria chamar ele, até porque era ele que deveria chama-la. Marcos sempre á olhava com um olhar meio torto.
            - Porque ele me olha assim em?! Eu nunca falei com ele, então não tem porque desse olhar. Ai ai, e agora? Como eu vou chegar nele? “Oi, meu nome é Drielly, sou da outra sala, você quer dança comigo?” Pensou Drielly.
            Em um dia qualquer ela andava no corredor da escola sem intenção nenhuma, até que ela bateu de frente com o Marcos, e ai não teve jeito.
            - Quer dança comigo? Disse ela.
            - Você não tem par? Disse ele.
            - “Se tivesse não te chamaria” Não.
            - Ele pensou alguns segundos e respondeu, vamos..
            Cada um saiu para um lado sem amenos olhar para trás. Todo aquele plano que ela arquitetou em sua mente, foi por agua abaixo, pois na frente dele ela ficou com vergonha e muito nervosa e não conseguiu falar, porem, se sentiu aliviada, porque agora ela teria um par para a dança.
            - Essa menina é folgada e se acha. Além de tudo as meninas da minha sala já falou pra mim que ela é assim mesmo, não sei porque aceitei dançar com ela! Pensou Marcos.
            Após tudo combinado, começaram os ensaios, Drielly estava meio apreensiva.
            - Nossa não tenho intimidade com quase ninguém, preciso me enturmar né, é o único jeito mesmo.. Pensou Drielly
            Marcos se rendeu e começou a puxar assunto com ela, mesmo com todo o seu pensamento sobre ela formado.
            - Bom, vamos ver se ela é tudo isso que me falaram, até porque ela me parece ser legal. Pensou ele.
            Então ela foi dando corda para ele, curiosa pra saber o motivo daquele olhar meio destorcido. Em alguns dos ensaios, na casa dele, Drielly disse...
            - Porque você me olha de um jeito meio atravessado, com uma cara estranha?
            - Eu pensava que você era folgada e encrenqueira, porque suas amigas são assim, e as meninas da minha sala falou pra mim que você é desse jeito mesmo!
            - Então porque você não me conheceu primeiro, ao invés de tirar conclusões precipitadas?
            - É... Eu deveria ter feito isso mesmo, porque nesses poucos tempos que passamos juntos, comecei a perceber que você não é isso.
            - Pode ser que as pessoas da sua sala não gostem de mim, e assim elas ficam falando coisas que elas não sabem.
            - Mais agora que estou conhecendo você estou destruindo essa imagem feia sua.
            - Menos mal né! “Drielly riu”
            Marcos começou a se encantar com o jeito de Drielly, ele percebeu que tudo o que falaram dela não tinha nada ave com a menina que ele estava conhecendo.
            - Me passa seu numero? Perguntou ele.
            - Sim.
            Então ele anotou o numero dela e ai eles começaram a se falar mais ainda. Eles construíram uma amizade muito grande.
            - Nossa sou amigo da Drielly agora, e ela não é nada disso que me falaram, muito pelo o contrario, ela é bem legal, carinhosa, meiga, acho que estou gostando dela. Disse Marcos a seus amigos.
            Até que chegou o tão esperado dia da dança. Nossas eles arrasaram, todos gostaram, inclusive os professores, ficou muito criativo, o tema era “Anos 80” todo esforço de cada integrante, valeu a pena.
            Meses depois... Marcos começou a frequenta a casa de Drielly. Ele estava definitivamente apaixonado, e o melhor é que ela não se tocava, Marcos tentava dizer em gestos ou em outras palavras que ele amava ela muito, até que um dia ele decidiu conversar com ela nitidamente, pra ela entende de uma vez por todas!
            - Drielly, eu gosto muito de você e so a sua amizade pra mim não basta.
            - Como assim? Já me falaram sobre isso, porem nunca acreditou.
            - Mas pode acredita agora então.
            - Eu não quero ter nada sério com você porque eu não te amo.
            - Eu não aguento mais, precisamos tentar quem sabe da certo né?
            - Mas pode da errado também, e eu não quero iludir você.
            Ele ficava triste e apreensivo porque ele gostava muito dela. Todos ao redor deles achavam que eles namoravam, inclusive a mãe de Drielly, sendo assim mais fácil de iniciar um relacionamento tranquilo.
            Um dia Marcos estava na casa dela, ele estavam sentados bem próximos, então pensou Marcos...
            - Agora é o momento certo, quando ela olhar pra mim vou beijar ela, ou agora da certo ou acaba a amizade.
            Quando ela olhou ele roubou um beijo dela. Foi nesse momento que ela pensou...
            - Nossa, eu preciso tentar, eu me encantei com esse beijo, e além de tudo ele me trata como uma princesa, já esta mas do que provado que ele quer me fazer feliz, e não me fazer de besta que nem muitos meninos por ai.
            “Um mês e uma semana depois”
            - Amor, quer namorar comigo? Perguntou ele.
            - Drielly muito envergonhada respondeu, não esta muito cedo?
            Mas ela falou isso na intenção de que ele insistiria, era disso que ela gostava, porem, ele não insistiu...
            - Sim amor, disse ela depois de um tempinho.

            E deu muito mais do que certo, até hoje são felizes, e vão provar que o pra sempre ainda existe.

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