No ano de 2012 teve um
projeto na escola E.E.Prof° Maria Aparecida Rodrigues chamado MPB, então duas
salas se juntaram para realiza-lo, no planejamento foi decidido dançar em
pares.
Drielly
não sabia com quem dançar, então ela ficou observando todos, assim saberia quem
estava sem par, havia um menino chamado Marcos que estava sem par. Ela resolveu
chama-lo, porem...
- Tenho
um pouco de vergonha, pensou Drielly
Ela
ficava pensando como iria chamar ele, até porque era ele que deveria chama-la.
Marcos sempre á olhava com um olhar meio torto.
- Porque
ele me olha assim em?! Eu nunca falei com ele, então não tem porque desse
olhar. Ai ai, e agora? Como eu vou chegar nele? “Oi, meu nome é Drielly, sou da
outra sala, você quer dança comigo?” Pensou Drielly.
Em um
dia qualquer ela andava no corredor da escola sem intenção nenhuma, até que ela
bateu de frente com o Marcos, e ai não teve jeito.
- Quer
dança comigo? Disse ela.
- Você
não tem par? Disse ele.
- “Se
tivesse não te chamaria” Não.
- Ele
pensou alguns segundos e respondeu, vamos..
Cada um
saiu para um lado sem amenos olhar para trás. Todo aquele plano que ela
arquitetou em sua mente, foi por agua abaixo, pois na frente dele ela ficou com
vergonha e muito nervosa e não conseguiu falar, porem, se sentiu aliviada,
porque agora ela teria um par para a dança.
- Essa
menina é folgada e se acha. Além de tudo as meninas da minha sala já falou pra
mim que ela é assim mesmo, não sei porque aceitei dançar com ela! Pensou
Marcos.
Após
tudo combinado, começaram os ensaios, Drielly estava meio apreensiva.
- Nossa
não tenho intimidade com quase ninguém, preciso me enturmar né, é o único jeito
mesmo.. Pensou Drielly
Marcos
se rendeu e começou a puxar assunto com ela, mesmo com todo o seu pensamento
sobre ela formado.
- Bom,
vamos ver se ela é tudo isso que me falaram, até porque ela me parece ser
legal. Pensou ele.
Então
ela foi dando corda para ele, curiosa pra saber o motivo daquele olhar meio
destorcido. Em alguns dos ensaios, na casa dele, Drielly disse...
- Porque
você me olha de um jeito meio atravessado, com uma cara estranha?
- Eu
pensava que você era folgada e encrenqueira, porque suas amigas são assim, e as
meninas da minha sala falou pra mim que você é desse jeito mesmo!
- Então
porque você não me conheceu primeiro, ao invés de tirar conclusões
precipitadas?
- É... Eu
deveria ter feito isso mesmo, porque nesses poucos tempos que passamos juntos,
comecei a perceber que você não é isso.
- Pode
ser que as pessoas da sua sala não gostem de mim, e assim elas ficam falando
coisas que elas não sabem.
- Mais
agora que estou conhecendo você estou destruindo essa imagem feia sua.
- Menos
mal né! “Drielly riu”
Marcos
começou a se encantar com o jeito de Drielly, ele percebeu que tudo o que
falaram dela não tinha nada ave com a menina que ele estava conhecendo.
- Me
passa seu numero? Perguntou ele.
- Sim.
Então
ele anotou o numero dela e ai eles começaram a se falar mais ainda. Eles
construíram uma amizade muito grande.
- Nossa
sou amigo da Drielly agora, e ela não é nada disso que me falaram, muito pelo o
contrario, ela é bem legal, carinhosa, meiga, acho que estou gostando dela.
Disse Marcos a seus amigos.
Até que
chegou o tão esperado dia da dança. Nossas eles arrasaram, todos gostaram,
inclusive os professores, ficou muito criativo, o tema era “Anos 80” todo
esforço de cada integrante, valeu a pena.
Meses
depois... Marcos começou a frequenta a casa de Drielly. Ele estava
definitivamente apaixonado, e o melhor é que ela não se tocava, Marcos tentava
dizer em gestos ou em outras palavras que ele amava ela muito, até que um dia
ele decidiu conversar com ela nitidamente, pra ela entende de uma vez por
todas!
-
Drielly, eu gosto muito de você e so a sua amizade pra mim não basta.
- Como
assim? Já me falaram sobre isso, porem nunca acreditou.
- Mas
pode acredita agora então.
- Eu não
quero ter nada sério com você porque eu não te amo.
- Eu não
aguento mais, precisamos tentar quem sabe da certo né?
- Mas
pode da errado também, e eu não quero iludir você.
Ele
ficava triste e apreensivo porque ele gostava muito dela. Todos ao redor deles
achavam que eles namoravam, inclusive a mãe de Drielly, sendo assim mais fácil
de iniciar um relacionamento tranquilo.
Um dia
Marcos estava na casa dela, ele estavam sentados bem próximos, então pensou
Marcos...
- Agora
é o momento certo, quando ela olhar pra mim vou beijar ela, ou agora da certo
ou acaba a amizade.
Quando
ela olhou ele roubou um beijo dela. Foi nesse momento que ela pensou...
- Nossa,
eu preciso tentar, eu me encantei com esse beijo, e além de tudo ele me trata
como uma princesa, já esta mas do que provado que ele quer me fazer feliz, e
não me fazer de besta que nem muitos meninos por ai.
“Um mês
e uma semana depois”
- Amor,
quer namorar comigo? Perguntou ele.
-
Drielly muito envergonhada respondeu, não esta muito cedo?
Mas ela
falou isso na intenção de que ele insistiria, era disso que ela gostava, porem,
ele não insistiu...
- Sim
amor, disse ela depois de um tempinho.
E deu
muito mais do que certo, até hoje são felizes, e vão provar que o pra sempre
ainda existe.
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