domingo, 10 de agosto de 2014

A garota que encontrou seu sonho - Iuri Nobre Barreto


dia, na cidade calma de French Kans, surge aos arredores da cidade, uma garota chamada Elena, perdida e muito ferida, de dezesseis anos, pele clara como a neve, olhos grandes e castanhos, e seus cabelos negros como a noite, é encontrada por um rapaz, que por ali passava de carro, e virá a garota desmaiada, à beira da rodovia 731, por volta de meia noite. Então, Dylan socorreu-a, e a levou até o hospital Stylson, no centro de French Kans.
Algumas semanas depois, a pobre Elena despertará de seu coma, com muitas memórias confusas, e sem entender ao certo como poderá ter chegado ao hospital. Recordando-se apenas que havia saído para mais uma noite na casa de sua amiga Emma, que costuma ser rotina, para ela e suas amigas aos finais de semana, encontrarem-se na casa de Emma, assistirem filmes, e conversarem. Entretanto através vestígios de sua memória, Elena sabia que não conseguirá chegar até seu destino.
Chegando em casa, deu-se conta de que haviam muitas mensagens de voz em seu celular, que suas amigas haviam enviado, preocupadas, com o porque Elena não havia chegado há tempo para a noite dos filmes. Então logo Elena arrumou-se e foi para o colégio Ullynger, afinal já haviam passado-se semanas do término de suas férias, e já haviam iniciado suas aulas. Atrasada para o primeiro tempo, ela esbarra com um de seus colegas, e ele lhe diz meio que com um suspiro que, ali não era o lugar dela, mas isto não a incomodou.
Quando soou o sinal do intervalo, muitos ruídos, de aparelhos hospitalares começaram a afligi-la, como se nada fizesse sentido, e ela ainda estivesse em seu coma profundo. Isto repetiu-se por vários dias, até que ela começou a perguntar-se, se algo de seu passado, antes do coma, fazia sentido. "Era apenas um vagão vazio, um espaço em branco". Então ela resolve ir até o local onde havia sido encontrada.
Chegando à beira da rodovia, os ruído intensificaram-se, então uma voz rouca quase que distante murmurava por seu nome dizendo, "Acorde Elena, acorde !". Perto dali havia um penhasco, então, quando ela já não aguentava mais os barulhos em sua cabeça, atirou-se. E com um susto ela despertará na cama do hospital, sendo chacoalhada por sua mãe, que já estava desesperada e com os olhos inchados de tanto chorar por sua amada filha Elena.
Então Elena deu-se conta de que tudo não havia passado de um sonho, mas parecia ter sido tão real, que ela mesma convenceu-se que nada daquilo havia acontecido, pois não tinha se quer um arranhão. Seguiu assim então sua vida, nem tão agitada, nem tão diferente das outras garotas de sua mesma idade, e no final de semana que se seguiu ela fora para casa de Emma, e tiveram sua noite de filmes, como as outras de costume.

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