sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Rancor - Alex Junior

Quando estava perto de chegar a escola, sendo mais especificamente do  Lado do portão da escola já um pouco atrasado, vi um antigo amigo meu que fez um gesto para eu esperá-lo então ele atravessou correndo mas  ele não viu que vinha um veiculo na sua direção, quando percebeu já era tarde de mais.
 Quando eu abri os olhos ele estava no chão e muitas pessoas em volta dele e o carro que o tinha atropelado ido em borá, eu onde ali estava ali fiquei, parado, paralisado de medo sem ter e saber o que fazer.
 Não sabia quem mais alguém ligou para a ambulância e a policia, que chegarão dentre uns 15 minutos depois do ocorrido. Depois de uma semana reencontrei meu amigo já podendo ir para escola assim que o vi notei que seu rosto tinha alguns arranhões e sua mão atadura, assim que me aproximei perguntei:
 - E ai, você esta melhor?
 - Mais ou menos. Ele respondeu.
 - Porque os machucados ainda doem?
 - Não é isso.
 - É o que então. Perguntei – lhe:
 - É que quem me deixou nessa situação, conseguiu responder o crime em liberdade, você não sabe o ódio, a raiva, o rancor está dele nesse momento.
Não veio outra coisa na minha mente para dizer ao não ser.
 - Calma cara, esfria a cabeça.
 - É fácil falar.
 - Eu sei o rancor que tem dele, que pode te prejudicar.
 - Já que não ouve justiça no meu caso, eu vou realizado, porque depois do julgamento que já tive eu o segui para saber onde ele mora.
 - Não estrague sua vida por coupa desse rancor que esta sentindo.
Ele não me escutou, e nem mesmo entro na escola naquele dia, mais eu o segui não me sentiria amigo dele se eu o deixasse fazer aquilo tudo e ficar de braços cruzados como se não soubesse de nada, tinha que ir para averiguar que não ia fazer nada de errado, apesar de que não andamos muito, pois ele paro de andar na terceira casa de traz da escola. Quando tiro a mão do bolso vi que tinha um revólver nas mãos, não era difícil de dizer a onde ele conseguiu já que o pai dele era policial estava apontando para a janela bem de frente para o portão, apenas esperei o barulho mais não ouvi nada, ao olhar novamente vi ele parado com a arma ainda apontada chorando fui correndo para onde ele estava e ao olhar a janela entendi o motivo dele não ter disparado a arma, La estava ele, o cara que tinha o atropelado, brincando com 2 crianças que estavam tão felizes que até o ato de tocar a campainha a pessoa se sentiria culpada de estragar aquela diversão, assim que ele me viu falo chorando:
 - Eu iria cometer o pior erro da minha vida.
 - O que importa e que você não cometeu, acho que não temos mais nada a fazer aqui.
 - Concordo vamos ir embora.
E depois daquele dia nos nunca mais voltamos a falar nesse assunto de novo.

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