Quando
estava perto de chegar a escola, sendo mais especificamente do Lado do portão da escola já um pouco
atrasado, vi um antigo amigo meu que fez um gesto para eu esperá-lo então ele
atravessou correndo mas ele não viu que
vinha um veiculo na sua direção, quando percebeu já era tarde de mais.
Quando eu abri os olhos ele estava no chão e
muitas pessoas em volta dele e o carro que o tinha atropelado ido em borá, eu
onde ali estava ali fiquei, parado, paralisado de medo sem ter e saber o que
fazer.
Não sabia quem mais alguém ligou para a
ambulância e a policia, que chegarão dentre uns 15 minutos depois do ocorrido.
Depois de uma semana reencontrei meu amigo já podendo ir para escola assim que
o vi notei que seu rosto tinha alguns arranhões e sua mão atadura, assim que me
aproximei perguntei:
- E ai, você esta melhor?
- Mais ou menos. Ele respondeu.
- Porque os machucados ainda doem?
- Não é isso.
- É o que então. Perguntei – lhe:
- É que quem me deixou nessa situação, conseguiu
responder o crime em liberdade, você não sabe o ódio, a raiva, o rancor está
dele nesse momento.
Não
veio outra coisa na minha mente para dizer ao não ser.
- Calma cara, esfria a cabeça.
- É fácil falar.
- Eu sei o rancor que tem dele, que pode te prejudicar.
- Já que não ouve justiça no meu caso, eu vou realizado,
porque depois do julgamento que já tive eu o segui para saber onde ele mora.
- Não estrague sua vida por coupa desse rancor
que esta sentindo.
Ele
não me escutou, e nem mesmo entro na escola naquele dia, mais eu o segui não me
sentiria amigo dele se eu o deixasse fazer aquilo tudo e ficar de braços
cruzados como se não soubesse de nada, tinha que ir para averiguar que não ia
fazer nada de errado, apesar de que não andamos muito, pois ele paro de andar
na terceira casa de traz da escola. Quando tiro a mão do bolso vi que tinha um revólver
nas mãos, não era difícil de dizer a onde ele conseguiu já que o pai dele era
policial estava apontando para a janela bem de frente para o portão, apenas
esperei o barulho mais não ouvi nada, ao olhar novamente vi ele parado com a
arma ainda apontada chorando fui correndo para onde ele estava e ao olhar a
janela entendi o motivo dele não ter disparado a arma, La estava ele, o cara
que tinha o atropelado, brincando com 2 crianças que estavam tão felizes que
até o ato de tocar a campainha a pessoa se sentiria culpada de estragar aquela
diversão, assim que ele me viu falo chorando:
- Eu iria cometer o pior erro da minha vida.
- O que importa e que você não cometeu, acho
que não temos mais nada a fazer aqui.
- Concordo vamos ir embora.
E
depois daquele dia nos nunca mais voltamos a falar nesse assunto de novo.
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