16
de junho de 1998. Formatura dos alunos do 3º ano do East High School. Uma linda
moça que era a líder das cheeleaders, subiu no palco para dar o seu discurso e foi
ovacionada por todos que estavam ali presente. Seu nome era Bradley Lee
Aniston. Após a formatura, os amigos Taylor Dallas, Cameron Grier, Jackson -Jack- Gilinsky, Mahogany Lox, Alexia Adams e
Bradley, saíram para comemorar. Jack e Bradley não se conheciam ainda.
Depois
de saírem do restaurante, Jack levou Bradley em casa e ali foi o início de uma
paixão. Alguns meses depois, eles estavam namorando e realmente se amavam. Pelo
menos era o que Bradley achava.
21
de dezembro de 1998. Jackson estava pronto para ir à Universidade de Michigan,
deixando para trás Bradley. Ela entrou em uma profunda depressão, não pelo fato
de Jackson ter ido embora, mas sim por ele tê-la trocado por outra garota e
humilhá-la na frente de todos. Bradley jurou que um dia ainda se vingaria dele
e que nesse dia ela seria a mulher mais feliz do mundo.
10
anos se passaram. Bradley – já adulta,
formada em Gastronomia, e que nas horas vagas brincava de ser agente de uma
corporação governamental – recebeu uma ligação de seu chefe , mandando-a para
uma missão em um navio, que receberia o nome de Operação Comida de Peixe. A missão era simples: matar o homem que
foi o culpado pela morte de um dos chefes de sua corporação e em seguida jogá-lo
ao mar.
Alguns
meses depois, Bradley embarcou em sua nova missão. Com as coordenadas de seus
parceiros e muita investigação, Bradley achou um suspeito, Benjamin Watson:
homem de pele morena, cabelos e olhos negros, sorriso encantador e muito bem
vestido. Seu senso de moda era sem igual e possuía tamanha elegância; um verdadeiro galanteador.
Depois
de mais alguns dias stalkeando o
suspeito, foi confirmado que Ben –
era assim que o “sonho de consumo” de muitas mulheres preferia ser chamado –
era o verdadeiro culpado. Ele seduzia muitas mulheres e com Bradley não foi
diferente. Quando ela descobriu que Ben era o culpado, hesitou em matá-lo e por
pouco não desistiu de sua missão, mas ela conseguiu focar-se no trabalho e foi
atrás do maldito – e maravilhoso – Benjamin.
Bradley
marcou um encontro com sua “vitima” no deck superior à 0h00. Lá estava ele,
pontual. Vestia pulôver cor-de-rosa claro que combinava com seu tom de pele,
calças pretas e mocassim preto. Estava com uma rosa vermelha em uma das mãos.
Bradley usava um top cropped de manga longa branco que dizia “Slow Down”,
jaqueta de couro preta, que ajudava esconder seu revolver calibre 9mm e uma
faca, uma touca preta da Obey, calça cintura alta de couro preta e botas
coturno. Seus cabelos longos, lisos e pretos estavam soltos e nessa noite, ela
havia rejuvenescido 10 anos por causa de suas roupas. Lá estava a Bradley
cheerleader, a quem todos desejavam.
Quando
viu Ben, ela sorriu. Ele fez o mesmo. Ela o abraçou e quando o soltou, lá
estava ela, o encurralando contra o parapente da parte de fora do deck superior
do navio. Mais um passo e Ben viraria comida de tubarão.
-
Benjamin Watson, eu sei quem você é. Suas últimas palavras, por favor. –
Bradley dizia isso enquanto apontava a arma na direção do rosto de Ben.
-
Você continua a mesma burra e estúpida Bradley – disse Ben com um sorriso
sarcástico.
-
Não sei do que está falando. Quem é Bradley?
-
Ora, ora. Não se faça de boba, Bradley.
-
Meu nome não é Bradley, é Kourtney. Você deve estar ficando maluco. Agora fique
quieto que eu vou te matar.
- Às
vezes eu me pergunto como eu consegui te suportar. Você sempre foi tão chata.
Bradley
tirou a arma da cara de Ben.
-
Do que está falando?
-
Para de se fazer de idiota, Bradz. –
disse Ben, voltando-se à ela - eu
realmente não sei o que deu em mim. Ficar 6 meses ouvindo você reclamar do quão
ruim é a sua vida. Puf. Ir pra Universidade de Michigan foi o melhor que eu...
-
Jackson! - disse Bradley pálida e
atônita. Era isso mesmo? Ela teria que matar o cara que sempre amou?
-
Jura que só agora você se tocou?
-
Como foi que eu pude demorar tanto para perceber que era voc... Seu canalha. Eu
te odeio tanto que... – Bradley avançou contra o tórax de Jackson esmurrando-o -
Por que você fez isso comigo? Por quê? – nesse momento ela já estava com os
olhos regados de lágrimas.
-
Você não passava de uma garotinha reservada e sonhadora que enchia o meu saco.
Foi legal no primeiro mês, mas depois você ficou realmente insuportável.
-
Você me destruiu, Jackson. Eu demorei meses pra poder me recuperar e superar
sua perda. Mas agora cá estou eu, pronta para dar um tiro bem no meio da sua
fuça.
-
Você não teria coragem de...
-
Mais um passo e eu atiro – disse Bradley, apontando a arma para o rosto de
Jackson.
Jackson
a desafiou. Deu mais um passo. Bradley tremia. Mais um passo. Nada. Terceiro
passo. Nada. Ele avançou e ela deu três facadas em sua barriga. Jasckson caiu e
Bradley pegou a rosa que estava em suas mãos que sangravam. Sentou-se em uma
cadeira, colocou as pernas sobre a mesa e começou a arrancar as pétalas.
-
Mal me quer. Bem me quer. Mal me quer. Bem me quer. – ela sorria como uma louca
por vingança.
-
Bradley – disse Jack agonizando – Por... favor... socorro!
-
Cale a boca. Mal me quer. Bem me quer. Mal me...
-
Bradley!
-
Ai! você é um verdadeiro pé no saco, hein? – Disse Bradley com um tom
sarcástico, sacando a arma e atirando em Jackson de forma fria e vingativa. Em
seguida, pegou seu corpo e jogou no mar. Sentou-se novamente na cadeira, colocou
seu pés na mesa, pegou a rosa com apenas 3 pétalas e continuou seu joguinho.
-
Vá em paz, Jack! Mal me quer, bem me quer, e, por último, mal me quer. –Bradley
sorria. Não era um sorriso de felicidade, mas sim um sorriso estranhamente
psicopata. Um sorriso de vingança.
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