Chegando separadamente, os
dois traziam felicidade nos rostos claros e olhares serenos, para conversarem
sobre o trabalho de biologia. Mas, enquanto parados na calçada estreita, não
percebem a presença de um quarto elemento que ao longe espreitava discretamente
o movimento de seus andarilhos.
No dia seguinte, amanheceu chuvoso,
e a primeira, de olhos negros, desaparece, mas ninguém percebe.
Passada uma semana, dia
ensolarada, o menino sai de casa e perde-se, sem deixar lembranças.
E no dia da apresentação do
trabalho, a última não aparece e ninguém se importa.
Passando um mês, ele também
perde o rumo sem deixar pistas, e todos se questionam aos prantos, quando e
como ele sumiu.
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