Todos falavam
desse inesperado passeio, todos queriam ir, mas nem todos tinham certeza se
iriam.
Faltando dois
dias para acontecer essa viagem, eu e minhas colegas fomos pagar parar ir,
estávamos muito contentes, seria o melhor passeio do ano.
Um dia antes,
comecei a ficar preocupada, porque não sabia se eu deveria ir mesmo para o
parque, estava com estranhos pressentimentos, mas mesmo assim arrumei minhas
coisas e separei roupa para ir.
Chegou o dia do
passeio, estava muito ansiosa e estava ainda com o pressentimento ruim a
respeito desse passeio, mas fui do mesmo jeito.
Chegando na
escola, fui direto falar com as meninas que estavam totalmente animadas com
essa ida ao Hopi Hari. Começamos a conversar e fomos para frente do ônibus e la
conhecemos um grupo de amigos, e fomos conversando com eles o passeio inteiro.
Quando chegamos
no nosso destino, meu pressentimento ficou muito pior, mas continuei andando e
fui nos brinquedos . Quando foi seis horas da noite o parque todo ficou escuro,
e alguém me puxou e a partir dai não vi mais nada.
Quando acordei
estava com uma veda nos olhos e presa com os braços e pernas amarrados. Comecei
a gritar socorro e ninguém apareceu. Estava muito assustada e não sabia o que
fazer, então comecei a gritar:
- SOCORRO! SOCORRO. – Gritei mais ninguém me
respondeu.
Quando parei de gritar, apareceu um alguém, e
disse:
- Pare de gritar. Logo logo você estará
morta. – Era uma voz de homem, mas não consegui identifica-la.
Comecei a me mexer e pedir para que me soltasse,
mas não ouvi mais a voz.
Horas depois, ouvi uma voz dizendo:
- Oi, você esta bem? Esta todos te
procurando. – Ele tirou a venda dos meus olhos e me desamarrou, quando consegui
ver ele, notei que era um dos meninos que eu minhas colegas tínhamos
conhecido. Olhei para ele e disse:
- Obrigada, não sei como e te agradecer. –
Ele apenas olhou para mim e disse:
- Não precisa agradecer, vamos logo antes que
alguém veja que vc conseguiu fugir. – Segui ele. Mas quando estávamos chegando
na porta pra sair do cativeiro, apareceu um homem, de capa preta e uma mascara,
fiquei assustada e me escondi atrás do
rapaz que me salvou. O homem disse:
- Para onde você esta levando a minha
prisioneira? – Ele olhou bem para nós e o rapaz que me salvou disse:
- Para casa onde é o lugar dela, ela não é
sua prisioneira mais. – O homem furioso atacou o rapaz, e o rapaz foi pra cima
dele, eu sem saber o que fazer comecei a gritar por socorro, mas ninguém
apareceu.
Quando eu parei de grita, o rapaz empurrou o homem
de preto para longe e me puxou e saímos correndo.
Quando sai do cativeiro, logo vi minhas
colegas, elas estavam preocupadas com meu desaparecimento, contei tudo o que
aconteceu pra elas, e fui falar com o rapaz que se chamava- se Matheus.
Nós conversamos e agradeci por tudo que ele
fez por mim naquela noite, ele me abraço e disse que foi uma honra ter me
salvado, olho nos meus olhos e me deu um beijo.
Depois disso ele sumiu, nunca mais nos vimos
e nem nos falamos, mas penso nele até hoje.
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