sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Passeio- Beatriz Gomes

   Certo dia estava eu e duas colegas andando pela escola, e nos deparamos com um cartaz de um passeio que iria ter para um parque de diversões. Ficamos muito entusiasmadas para ir, mas não tínhamos certeza se iriamos.
  Todos falavam desse inesperado passeio, todos queriam ir, mas nem todos tinham certeza se iriam.
  Faltando dois dias para acontecer essa viagem, eu e minhas colegas fomos pagar parar ir, estávamos muito contentes, seria o melhor passeio do ano.
  Um dia antes, comecei a ficar preocupada, porque não sabia se eu deveria ir mesmo para o parque, estava com estranhos pressentimentos, mas mesmo assim arrumei minhas coisas e separei roupa para ir.
  Chegou o dia do passeio, estava muito ansiosa e estava ainda com o pressentimento ruim a respeito desse passeio, mas fui do mesmo jeito. 
  Chegando na escola, fui direto falar com as meninas que estavam totalmente animadas com essa ida ao Hopi Hari. Começamos a conversar e fomos para frente do ônibus e la conhecemos um grupo de amigos, e fomos conversando com eles o passeio inteiro.
  Quando chegamos no nosso destino, meu pressentimento ficou muito pior, mas continuei andando e fui nos brinquedos . Quando foi seis horas da noite o parque todo ficou escuro, e alguém me puxou e a partir dai não vi mais nada.
  Quando acordei estava com uma veda nos olhos e presa com os braços e pernas amarrados. Comecei a gritar socorro e ninguém apareceu. Estava muito assustada e não sabia o que fazer, então comecei a gritar:
  - SOCORRO! SOCORRO. – Gritei mais ninguém me respondeu.
  Quando parei de gritar, apareceu um alguém, e disse:
  - Pare de gritar. Logo logo você estará morta. – Era uma voz de homem, mas não consegui identifica-la.
  Comecei a me mexer e pedir para que me soltasse, mas não ouvi mais a voz.
   Horas depois, ouvi uma voz dizendo:
  - Oi, você esta bem? Esta todos te procurando. – Ele tirou a venda dos meus olhos e me desamarrou, quando consegui ver ele, notei que era um dos meninos que eu minhas colegas tínhamos conhecido.  Olhei para ele e disse:
   - Obrigada, não sei como e te agradecer. – Ele apenas olhou para mim e disse:
  - Não precisa agradecer, vamos logo antes que alguém veja que vc conseguiu fugir. – Segui ele. Mas quando estávamos chegando na porta pra sair do cativeiro, apareceu um homem, de capa preta e uma mascara, fiquei assustada e me escondi  atrás do rapaz que me salvou. O homem disse:
   - Para onde você esta levando a minha prisioneira? – Ele olhou bem para nós e o rapaz que me salvou disse:
  - Para casa onde é o lugar dela, ela não é sua prisioneira mais. – O homem furioso atacou o rapaz, e o rapaz foi pra cima dele, eu sem saber o que fazer comecei a gritar por socorro, mas ninguém apareceu.
  Quando eu parei de grita, o rapaz empurrou o homem de preto para longe e me puxou e saímos correndo.
  Quando sai do cativeiro, logo vi minhas colegas, elas estavam preocupadas com meu desaparecimento, contei tudo o que aconteceu pra elas, e fui falar com o rapaz que se chamava- se Matheus.
  Nós conversamos e agradeci por tudo que ele fez por mim naquela noite, ele me abraço e disse que foi uma honra ter me salvado, olho nos meus olhos e me deu um beijo.
  Depois disso ele sumiu, nunca mais nos vimos e nem nos falamos, mas penso nele até hoje.

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