Em
seu rosto lívido
Luzidia
seu sorriso,
Que
como o sol do amanhecer,
Apenas
seu sorriso
Iluminava
meu entardecer.
Em
seu rosto lívido
Brilhavam
duas estrelas peraltas
Tingidas
com o arrebol do alvorecer,
Que
brincavam nas nuvens mais altas
Quando
começou a chover.
A
chuva enegreceu seu vergel
E
o mais perturbador trenó
Ela
trouxe do céu
Furtando
seu sorriso pueril
E
sombreando seu pobre olhar juvenil.
Em
meio ao nevoeiro
Surgiu
seu algoz,
Um
anjo negro
De
olhar atroz
Que
encetando sua agonia
Empurrou
no abismo
Seu
corpo sem alegria
Sua
cama etérea
Cheia
de flores
De
todas as cores,
Guardo
em repouso
Um
corpo sem vida,
Uma
alma ferida
Que
leva consigo
Os
sonhos e as lembranças
De
uma doce, inocente criança!
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