Sepultado em sua cidade,
Pois tinha muita saudade
De seu lar...
O perfume dos rosais
Em seu nariz ficou
E a liberdade, no alto do Ipiranga
Para sempre cantou...
A cabeça sempre cheia,
Na Lopes Chaves quis deixar
Para alguém a esquecer
E em paz então ficar...
O coração era paulistano,
Talvez até Corintiano...
Pois mesmo em um defunto
Permanecia vivo à ele junto...
Adorava segredos escondidos,
De todo mundo e em todo canto!
Por isso deixou os ouvidos
Onde as histórias lhe fizessem o
encanto...
Os olhos queria no Jaraguá,
Para assistir o progresso de perto,
E de dentro da Universidade
Os joelhos sustentassem o certo!
As mãos pouco lhe importavam,
As tripas também,
Mas a alma ficou com Deus,
O seu último desejo, Amém.
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