quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quando morreu ficou - Caroline Neves Siqueira

Quando morreu ficou,
Sepultado em sua cidade,
Pois tinha muita saudade
De seu lar...

O perfume dos rosais
Em seu nariz ficou
E a liberdade, no alto do Ipiranga
Para sempre cantou...

A cabeça sempre cheia,
Na Lopes Chaves quis deixar
Para alguém a esquecer
E em paz então ficar...

O coração era paulistano,
Talvez até Corintiano...
Pois mesmo em um defunto
Permanecia vivo à ele junto...

Adorava segredos escondidos,
De todo mundo e em todo canto!
Por isso deixou os ouvidos
Onde as histórias lhe fizessem o encanto...

Os olhos queria no Jaraguá,
Para assistir o progresso de perto,
E de dentro da Universidade
Os joelhos sustentassem o certo!

As mãos pouco lhe importavam,
As tripas também,
Mas a alma ficou com Deus,

O seu último desejo, Amém.

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