terça-feira, 18 de junho de 2013

E quando o fim chegar - Rodolfo Souza

E quando o fim chegar,
Não conte que morri,
Espalhe por cidades partes do meu corpo,
Onde menos esperava estar.
Sofri.
Meus olhos deixem no chão,
proporcionar igualdade daqueles,
Sempre queriam meu regresso,
Mas nada escapará de mim.
Sucesso.

Minhas pernas deixem na praia,
Um dos lugares mais baixo,
Para saber que um dia comecei,
Desde o princípio,
Eu faço.

E com minhas orelhas queime-as,
Durante a festa de São João.
Na fogueira vai sair,
Cinzas de tudo que tinha que ouvir,
Consegui.

Junto em época, a língua deixe-a congelar.
Pois do lado de fora estará,
As pessoas que tiveram que me escutar.
Vou morar;

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